Especialista lista cinco princípios básicos para o gerenciamento profissional, já que cada um tem de zelar pelo próprio desenvolvimento e saber comunicar de forma a gerar valor
28/01/2019Você sabe como usar da melhor forma possível sua marca pessoal para se destacar e se diferenciar no mercado de trabalho? De acordo com Ilana Berenholc, especialista em personal branding, as empresas, há muito tempo, deixaram de ser instituições paternalistas. Hoje, é o profissional que tem que zelar pelo próprio desenvolvimento e saber comunicar de que forma gera valor: "É importante ter o controle de como se é percebido, trabalhando essa percepção no sentido de ser identificado como um especialista qualificado e atualizado, pronto para qualquer demanda ligada ao seu universo de trabalho".
É aí que a gestão da marca pessoal entra. Ela parte de uma investigação profunda do profissional, para uma compreensão dos principais atributos que o tornam único e que o posicionam e o diferenciam das outras pessoas. Nele, respondemos a três perguntas: quem você é? O que você faz? Qual o seu diferencial, ou como você cria valor para o seu público?.
Ilana Berenholc explica que isso permite comunicar-se com clareza a respeito de quem você é e o que tem a oferecer. Como benefício, ajuda a estabelecer metas e objetivos profissionais para impulsionar a carreira, fortalecer a imagem, diferenciar-se da concorrência e inspirar confiança e credibilidade. "Isso vale para quem está começando e para quem já está há tempos no mercado", ressalta.
A personal branding lista cinco princípios básicos para o gerenciamento da marca pessoal. Confira:
1 - A gestão da marca pessoal é baseada em autenticidade: não criamos uma marca, nós a gerenciamos. Não se trabalha com uma imagem pretendida, mas sim com quem a pessoa é na sua essência.
2 - Marca pessoal não é sobre você, mas sim sobre o valor que você traz na interação com outros: gerenciar a marca fundamental se baseia, principalmente, em saber a forma que você "deixa uma marca" nas pessoas com quem se relaciona.
3 - A gestão de marca pessoal não é algo temporário: ela exige um trabalho constante, com metas de curto, médio e longo prazos.
4 - Não comece de trás para a frente. Personal branding não se resume à visibilidade: o que quero dizer é que muitos pensam que se trata apenas de postar nas redes sociais. Isso faz parte, mas é uma das etapas finais do processo. Antes de tudo, é preciso fazer uma investigação profunda sobre quem você é para, depois, alinhar todas as suas ações a quem você é e seus objetivos.
5 - Cuidado com múltiplas personalidades: você deve zelar para que a experiência que as pessoas têm de você no mundo offline é a mesma que elas têm no mundo on-line. Deve haver coerência.